O começo de ano não foi dos melhores para o meia Wagner. Atuações apagadas, falta de gols, lesões atrapalhando suas atuações... Mas o camisa 10 do Cruzeiro soube sair bem das adversidades. Levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima com boas atuações e gol no último jogo da Libertadores.
- Eu sou o mesmo de um mês atrás que não estava jogando bem, machucado. O negócio é momento. A gente sabe que no futebol não dá para ser perfeito durante o ano inteiro, todo mundo passa por uma má fase. Tive um momento difícil e não baixei minha cabeça. Tem que ser dessa maneira, confiando no trabalho e no potencial que eu tenho - disse o jogador ao site oficial do clube.
Mas para a volta por cima ser completa mesmo, nada melhor do que o título sobre o maior rival. No domingo, às 16h, o Cruzeiro entra em campo para a primeira partida da final do Mineiro. Do atual elenco, Wagner é o segundo jogador que mais enfrentou o Atlético. Tem 15 jogos, com 12 vitórias, dois empates e uma derrota - só Fábio, com 18 partidas, supera o camisa 10.
Para Wagner, a qualidade do elenco celeste pode fazer com que ele tenha espaço para jogar no domingo. E se for bem marcado, outros poderão jogar menos pressionados.
- Se eles marcarem um jogador, tem outros que desequilibram. Tem o Ramires para desequilibrar, se marcarem ele vai sobrar espaço para o Paraná e o Fabrício... A gente não se preocupa com um ou outro jogador e sim com o todo.
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